segunda-feira, 19 de maio de 2014

Música e poesia marcaram o primeiro Intervallum Curviana

Todos concentrados do recital do poeta Samir Benjamim

Na noite de 17 de maio, Feira de Santana foi brindada com o espetáculo musical apresentado pela professora doutora em música sacra e erudita Cleide Van Dorth. Num clima intimista no piano de cauda da sala de casa, fugindo um pouco da lógica normal desse tipo de apresentação. O show foi acompanhado atentamente pelo público que lotou o espaço e aplaudiu efusivamente ao final de cada peça tocada. O toque especial da palavra ficou a cargo do poeta Samir Benjamim, o qual mostrou habilidade e domínio de escrita além da interpretação no recital, o que também agradou o público expectador.  

Segundo o diretor executivo da Curviana em Feira de Santana, Marcos Monteiro, há muito tempo a editora tem o desejo de realizar um evento com a doutora Cleide num ambiente diferente do teatro, ou seja, numa sala de casa. E completou dizendo. “Estamos muito felizes recebendo uma pessoa que eu prezo muito e que dedicou sua vida a estudar música em profundidade.” Marcos também falou da participação do poeta Samir Benjamim: “Ele apresentou o seu modo estético de enxergar o mundo pelas linhas da poesia, é um dos melhores que eu conheço, tanto escrevendo, quanto declamando,” enfatizou.

Sobre o evento Monteiro explicou: “Nós chamamos esse momento deIntervallum, achamos que o intervalo descontinua as rotinas, e os intervalos preenchem essas rotinas de vida. Os intervalos é que derramam a vida sobre a vida, e a editora Curviana junto com a Comunidade de Jesus, com o Portal Terra de Lucas e com a Pautart Assessoria, pretende fazer uma série de intervaluns: de artes; de dança; de informação; de reflexão, participando da vida cultural de Feira de Santana,” explicou.

Antes da apresentação a doutora Cleide falou um pouco do trabalho dela: “Eu estudei piano no inicio da minha vida musical, logo, eu me apaixonava pelo ‘porque’ das coisas. E então eu fui estudar música mais seriamente, estudei com o Maestro Manoel Augusto, que na época era recém chegado da Europa e já estava idoso, meses depois ele nos deixou... Mas com ele eu aprendi toda técnica da Europa, gostei, mas não era o meu alvo. Eu queria saber o porque das coisas, então eu estudei contraponto, harmonia e composição no Recife.”

O poeta Samir Benjamim foi breve: “Eu escrevo há uns 20 anos, tenho uma preocupação estética grande, passei muito tempo estudando poesia por conta própria, treinando as formas poéticas até chegar num trabalho que tivesse um nível mais contemporâneo, meu trabalho é de amadurecimento, mas que já tem uma certa estrada.”


Fonte: Pautart Assessoria de Comunicação e Cultura. 

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